Nota à Imprensa


O SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO DA OEA EXORTA OS HAITIANOS
A EVITAR A VIOLÊNCIA E À COMUNIDADE INTERNACIONAL
A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA

  3 de dezembro de 2002


O Embaixador Luigi Einaudi, Secretário-Geral Adjunto da OEA, exortou hoje o povo do Haiti a não procurar resolver seus problemas políticos por meio da violência e a comunidade internacional a prestar assistência humanitária. Os recentes distúrbios no Haiti, afirmou ele, ressaltam a necessidade de iniciativas para criar um conselho eleitoral independente e acelerar esforços no sentido de afirmar o desenvolvimento pacífico e o regime de direito.

O Embaixador Einaudi dirigiu a palavra a um painel de discussão sobre o Processo das Cúpulas das Américas, Mandatos Regionais e Implementação na Organização Pan-Americana da Saúde por ocasião do Centenário dessa entidade.

Observando que o Primeiro-Ministro Chrétien, em seu discurso de encerramento da Cúpula da Cidade de Québec em abril de 2001, tinha ressaltado a necessidade de alcançar progressos na situação do Haiti, o Secretário-Geral Adjunto afirmou: “Estamos, neste momento, no ponto mais crítico no qual, a meu ver, é essencial que o povo haitiano compreenda que deve renunciar a medidas de solução de seus problemas por meio da violência. Isso certamente também se aplica tanto à oposição como às autoridades públicas. Ao mesmo tempo, nós, membros da comunidade internacional, devemos tomar medidas efetivas para proporcionar assistência econômica.”

O Secretário-Geral Adjunto também afirmou que as instituições financeiras internacionais, especialmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento, têm um papel criticamente importante a desempenhar na facilitação da normalização da cooperação econômica internacional com o Haiti. A resolução 822 do Conselho Permanente da OEA exortou os Estados membros a “apoiar a normalização da cooperação econômica entre o Governo do Haiti e as instituições financeiras internacionais e instar essas partes a que resolvam os obstáculos técnicos e financeiros que impedem essa normalização.”

Referencia: P-240/02