Imprensa da CIDH
Washington D.C. – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) inaugurará a mostra "Ser Mulheres na ESMA" no próximo dia 1 de março às 3:00 pm. O evento contará com a presença de representantes da CIDH e do Museu Sítio de Memória ESMA de Buenos Aires, Argentina, e acontecerá no salão Marcus Garvey, do Edifício principal da OEA em Washington, D.C.
"Esta mostra é uma oportunidade para refletir sobre os impactos diferenciados que as mulheres enfrentam em contextos de ditaduras e conflitos armados, e de dialogar sobre a importância do enfoque de gênero nos processos de verdade, memória e justiça", comenta a Presidenta da CIDH, Julissa Mantilla Falcón.
A iniciativa cultural analisa como atuou a Escola da Mecânica Armada (ESMA), que funcionou como centro clandestino de detenção, tortura e extermínio durante a última ditadura civil-militar argentina (1976-1983). A instalação coloca no centro as experiências das mulheres, com testemunhos das sobreviventes, que desvelam as diversas violências de gênero e as iniciativas de cuidado e resistência entre elas mesmas. A museografia inclui também informações sobre a histórica visita da CIDH ao Centro Clandestino da ESMA em 1979.
Essa iniciativa ocorre em comemoração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e ao 24 de março, Dia Internacional do Direito à Verdade relacionado às Graves Violações de Direitos Humanos e à Dignidade das Vítimas.
A mostra "Ser Mulheres na ESMA" será acessível em espanhol e em inglês, e estará aberta ao público sem custo durante o mês de março, mediante agendamento prévio. Para agendar, será necessário entrar em contato pelo endereço eletrônico: [email protected].
A CIDH é um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo mandato surge a partir da Carta da OEA e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A Comissão Interamericana tem como mandato promover a observância e defesa dos direitos humanos na região e atua como órgão consultivo da OEA na temática. A CIDH é composta por sete membros independentes, que são eleitos pela Assembleia Geral da OEA a título pessoal, sem representarem seus países de origem ou de residência.
No. 028/23
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